Arquidiocese de Niterói - Vicariato Oceânico

sábado, 22 de janeiro de 2011

SÃO VICENTE PALLOTTI

HOJE AS 19H MISSA SOLENE DE SÃO VINCENTE PALLOTTI NA MATRIZ CELEBRADA POR NOSSO ARCEBISPO DOM ALANO. 


Oração a São Vicente Pallotti.


 Ó glorioso S. Vicente Pallotti, é teu mérito ter deixado à Igreja a Obra do Apostolado Católico e ter convocado todos os fiéis, afim de reunir-se em torno da Hierarquia para cooperar eficazmente na defesa e na difusão da fé e da caridade em todo o mundo.
Impelidos pelo teu zêlo, atraídos pelos teus luminosos exemplos e guiados pelas tuas sábias diretivas apostólicas, as fileiras do laicato catílico te seguirão generosamente numa admiravél e fecunda floração de obras por ti suscitadas, da defesa da fé, da Igreja e do Papa, dando assim vida ao apostolado laical dos nossos dias, ao qual tu apontaste as metas luminosas e mereceste por isso ser proclamado pelos Sumos Pontífices " Precursor e colaborador da Ação Católica".
Confiantes na tua proteção, a ti recorremos: abençoa e inflama com teu espírito e com teus ideais as fileiras do laicato, e do apostolado católico; infunde neles o espírito apostólico a serviço da igreja, guia-os na aquisição da santidade, torna-os instrumentos eficazes nas mãos de Jesus, Apóstolo do Pai Eterno, afim de que sobre a terra Deus seja glorificado, destruído o pecado e todas as almas se salvem. Assim Seja.

São Vicente Pallotti, Rogai por nós!!!!!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Horário das Missas da Festa do Padroeiro São Sebastião

Matriz de Itaipu dia 20/ 01/ 2011
7h Alvorada Festiva
8h Santa Missa 
9h Café da Manhã Partilhado.
19h Procissão
20h Santa Missa Solene com  Dom Alano.
Festa Popular após a Santa Missa.

Viva São Sebastião!!!!!!


A Vida de São Sebastião
São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé.
Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração. A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal.
Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com frequência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os canditados ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu.
Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão.
Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.
O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.
À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas. Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.
Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu
no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, e onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, Roma estava assolada por uma terrível peste, que vitimou muita gente. Entretanto, tal epidemia desapareceu a partir da hora da transladação dos restos mortais desse mártir, que é venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo.
São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem
como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro.

Novena de São Sebastião 8º e 9º dia


Oitavo Dia, reflexão: São Sebastião, padroeiro contra pestes e epidemias. A piedade popular tem honrado São Sebastião como Padroeiro contra a fome, a peste e a guerra. Possivelmente porque, em alguma época da história, recorreram à sua intercessão diante do tormento de alguma guerra com suas conseqüências mais aflitas: a fome e a peste que se alastrou atingindo homens e animais. E porque a ajuda do Santo foi propícia nessa circunstância, passou-se a invoca-lo, em especial para que defendesse os animais atingidos ou expostos ao perigo da peste. É grande a confiança de nossos roceiros em São Sebastião. Por todos os rincões do Brasil se implora a proteção deste santo para o gado e todos os animais, na esperança de que sejam livres da raiva e outras epidemias que os atingem. É muito louvável a devoção de nosso povo. E nunca é demais rogar a Deus pela intercessão de um Santo que se tem mostrado tão poderoso. E é de se crer que, tendo ele dado tamanho exemplo de virtude enfrentando o martírio, goze diante do senhor de grande crédito para socorrer-nos. Afastemos, entretanto, de nossas práticas toda supertição. Não atribuamos ao simples fato de ofertar um bezerro a São Sebastião, ou de fazer sua novena, um mágico poder contra os males naturais. Tenhamos confiança na bondade de Deus, que pode revelar-se através de prodígios, sem estar sujeito a determinadas práticas de devoção de nossa parte. É com este espírito de compreensão, que vamos invocar o poderoso Santo, para que seja nosso protetor contra a guerra, a fome, a peste e todas as epidemias.

Oração: Ó Deus, todo poderoso, que tendes manifestado em diversas ocasiões a valia de São Sebastião contra epidemias, pestes e doenças, e também contra a guerra; nós vos pedimos, mais uma vez, pela intercessão de tão heróico mártir da fé, sejamos defendidos do perigo de uma nova guerra e de suas horríveis conseqüências nucleares. Imploramos também de vossa bondade, pelos méritos desse Santo, sejam protegidos os animais de nossos campos de toda a epidemia. Enfim, vos rogamos, Senhor, pelo sangue que São Sebastião derramou, livreis as populações mais sofredoras, particularmente as crianças inocentes, da terrível ameaça da fome que ceifa no mundo tantas vidas. Nós vo-lo pedimos por Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião, rogai por nós!

Nono Dia, reflexão: São Sebastião, modelo para todos os cristãos. São Sebastião, que veneramos e invocamos nesta novena, foi, como todos nós, escolhido por Deus para a graça do batismo a serviço da igreja. Ele teve uma vocação particular a qual Deus o chamou, e desempenhou, na Igreja de Roma, um ministério de leigo. Recebeu de Deus excelentes carismas ou dons, para testemunhar a fé, praticar a caridade e padecer o martírio. Sem uma vocação ou dom especial de Deus, ele não poderia ter cumprido os deveres cristãos unidos às funções de militar, e ser coroado, enfim, com a grande graça de derramar o sangue por Jesus Cristo. Todos nós, cada um a seu modo e em seu lugar, fomos também chamados por Deus, primeiramente para o batismo, e depois para testemunhar na Igreja a vida de cristão. Todos recebemos do Espírito Santo dons e carismas, que são nossas qualidades sublimadas pela graça. Temos, certamente, funções ou ministérios na Igreja. Uns como pai de família, outros como jovens, cada um no seu ramo profissional. Nossa grande vocação é a vocação cristã, e nosso serviço à Igreja é o testemunho e a dedicação em qualquer lugar que estivermos. Nesse sentido, podemos e devemos, todos, ver em São Sebastião um exemplar de vida cristã. Os santos canonizados pela Igreja e entre eles São Sebastião nos são apresentados como modelos que devemos imitar, e não somente admirar. Roguemos ao Espírito Santo, ao final desta novena, sejamos capazes de divulgar nosso cristianismo na vida profissional que exercemos, como São Sebastião o fez.

Oração: Senhor, em encerrar esta novena em honra ao glorioso mártir São Sebastião, pedimo-nos o mesmo espírito que o fez tão forte, tão leal, tão dedicado. Infundi, Senhor, em todos nós os dons do Espírito Santo. Fazei-nos descobrir em nós os carismas que nos destes, para colocá-los a serviço de nossa comunidade. Enfim, Senhor, dai-nos, pela intercessão de São Sebastião, sermos perseverantes no cumprimento de nossos deveres cristãos até a morte. Por Cristo nosso senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião rogai por nós!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Nota de solidariedade às vítimas das chuvas em Nova Friburgo e Petrópolis

 Ao Clero e Fiéis católicos da Arquidiocese de Niterói

Caríssimos irmãos e irmãs,
“Cristo é a nossa Esperança”.
Duas dioceses – Nova Friburgo e Petrópolis – que integram a nossa Província Eclesiástica de Niterói, acabam de ser duramente atingidas por tragédias que ceifaram numerosíssimas vidas, enlutando e trazendo sofrimentos a tantas famílias. Todos nós ainda nos lembramos do sofrimento que se abateu sobre famílias de Niterói e São Gonçalo com os deslizamentos de abril do ano passado. São marcas que custam muito a desaparecer. Em face desta situação, o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo nos pede uma eficaz solidariedade e partilha na dor comum. Pessoalmente externei aos dois irmãos bispos, S. E. Dom Edney Gouvea, de Nova Friburgo, e S. E. Dom Filippo Santoro, de Petrópolis, nossa integral solidariedade, assegurando-lhes nossas preces.
Nossa solidariedade se expressará da seguinte forma:
1. Cada paróquia da Arquidiocese, com seu pároco, organizará até o final do mês de janeiro, momentos de oração e intercessão pelas vítimas das tragédias e seus familiares;
2. Cada pároco disponibilizará um espaço para receber doações (alimentos não perecíveis, água, roupas, material higiênico) que serão depois recolhidas e enviadas às dioceses flageladas;
3. Esta carta seja lida em todas as santas missas ou celebrações nas paróquias e capelas, no próximo domingo.
Deus tenha compaixão de nossos irmãos tão duramente provados e os livre de maiores sofrimentos o mais breve possível.
Que a Santíssima Virgem, Mãe de toda consolação, conforte os corações sofridos de todos esses nossos irmãos flagelados.
Niterói, 13 de janeiro de 2011
+Dom Frei Alano Maria Pena, OP
Arcebispo Metropolitano de Niterói

+Dom Roberto Francisco Ferrería Paz
Bispo Auxiliar de Niterói


Em nossa Paróquia estaremos recebendo as doações na Capela da Fonte. 
End: Est. Francisco da Cruz Nunes, s/n - Fonte/Itaipu -Niterói - RJ

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Novena de São Sebastião 5º , 6º e 7º dia.

Quinto Dia, reflexão: São Sebastião padroeiro contra a violência. O mártir São Sebastião não foi somente uma vítima da perseguição romana. E nem mesmo simplesmente mártir como milhares de outros cristãos. O suplício que sofreu se caracterizou por dupla violência brutal contra sua pessoa. Primeiramente, São Sebastião foi entregue aos algozes para ser morto a flechados. Amarrado a um tronco de árvore, dispararam contra seu corpo numerosas flechas. Deixaram-no esvaindo-se em sangue, crentes que já estivesse morto. Uma senhora piedosa encontrou na floresta, levou-o para casa e ele se salvou. Segunda vez, porém, foi aprisionado quando apareceu diante do imperador, em uma festa pública. E então o mataram a cacetadas, barbaramente, diante da multidão. Ele foi, assim, duplamente martirizado, e duplamente agredido de modo violento. Pode ser considerado, no céu, o Padroeiro contra a violência. Em nossos dias, vivemos todos aterrorizados com a violência reinante por toda à parte e que nos ameaça constantemente. Nos grandes centros como nas cidades pequenas, o roubo, o assassinato a sangue frio, e mesmo a barbaridade com que homens sem alma atentam contra a vida alheia, são motivos de pânico e de horror. Estamos sempre sob o signo do medo. Peçamos ao poderoso São Sebastião, que experimentou duplamente o impacto da violência brutal, que nos assista e nos proteja. Que ele, por seu poder intercessor, livre nossas casas, nossas famílias e nossas pessoas do perigo de agressões violentas. Peçamos sobretudo que ele obtenha do céu para os criminosos o perdão e a mudança de coração.

Oração: São Sebastião, que fostes atingido por tão grandes sofrimentos e foste duas vezes vítima de violências; olhai para o nosso mundo tão violento, tão agressivo e perigoso. Tende piedade de todos nós somos constantemente perturbados pelo medo. Valei-nos nos momentos de ansiedade, livrai nossas casas do perigo dos assaltos e nossas vidas da ameaça da violência dos ladrões e criminosos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião rogai por nós !

Sexto Dia, reflexão:
São Sebastião, padroeiro da agropecuária. Tradicional devoção entre os brasileiros considera São Sebastião padroeiro da agropecuária. Têm-no como o defensor dos campos, e principalmente dos rebanhos. Existe até em muitos lugares o costume de oferecer ao Santo bezerros e porcos com o pedido de que ele defenda os animais contra as epidemias e doenças. Não se sabe essa tradição e o motivo dessa particular devoção dos nossos homens do campo. Seria, por ventura, porque São Sebastião sofreu o martírio numa floresta, amarrado a um tronco de árvore? Ou em alguma época, particularmente difícil para rebanhos, se alcançaram, por intercessão de São Sebastião, especiais graças e milagres de proteção aos bens do homem da roça? De qualquer modo que seja, muitos asseguram ter colocado sob a proteção deste Santo seus rebanhos e ter obtido, por essa forma, sua ajuda miraculosa. Deus pode ter querido secundar o espírito de fé dos roceiros, aceitando como Padroeiro da lavoura e da pecuária este glorioso mártir. Invoquemo-lo, pois, nesta qualidade, implorando sua ajuda para todos os trabalhadores da roça, para suas criações e suas lavouras.

Oração: poderoso São Sebastião, a quem reconhecemos singular bondade para com todos os que estão no árduo trabalho da lavoura e no meio de animais; nós vos pedimos, confiantes, por todos os pecuaristas e roceiros, por seus rebanhos e plantios. Obtende de Deus as chuvas para as regiões mais secas, que estão sofrendo. Afastai de todos os rebanhos as doenças e a morte. E fazei com que não falte jamais o pão e a saúde aos que trabalham ganhando o alimento no suor do próprio rosto. Por nosso senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião rogai por nós !

Sétimo Dia, reflexão: São Sebastião, patrono dos militares. Nos tempos do Imperador Diocleciano, Sebastião alistou-se na milícia imperial. Jovem, robusto e de boas maneiras, ele uniu a estes dotes a coragem, a dedicação às armas e o amor à Pátria. Granjeou, assim, a estima e confiança de seus chefes e do próprio imperador. Em pouco tempo conquistou postos na milícia e, segundo reza a tradição, era Capitão da Guarda Imperial quando se fez Cristão, recebendo o batismo. Pela sua condição de soldado e por seu amor e fidelidade à Pátria, ele é venerado como padroeiro dos Militares. Entretanto, o apreço pela carreira militar não o desviou dos deveres de cristão. Quando se preparou para o batismo, ele aprendeu como catecúmeno que a vida cristã devia ser um compromisso com Cristo, tal qual a vida militar era um compromisso com a Pátria. Mas sabendo que o Imperador não era um Deus e que Jesus Cristo é o rei dos Reis, ele preferiu obedecer antes a esse Rei que ao Imperador romano. O martírio foi, por isto, a sublimação de suas qualidades de soldado. E ele se apresenta para todos os militares como lídimo exemplo de heroísmo e de nobre altivez. Roguemos sua intercessão por nossas forças armadas, por nossos policiais, pelo Corpo de Bombeiros e por todos os que expõem a vida para defesa da comunidade.

Oração: Glorioso Mártir São Sebastião, valoroso soldado, exemplo de dedicação e heroísmo; obtende para nossa Pátria a defesa do céu nas horas mais difíceis, e para todo o mundo, alcançai a graça da paz. Assisti aos militares, policiais e ao Corpo de Bombeiros nas arriscadas funções que desempenham. Do alto do céu olhai o povo que vos confia a sua defesa. E obtendo-no, enfim, o destemor da fé, para, a vosso exemplo, servimos o Rei dos Reis Jesus Cristo nosso soberano Senhor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião, rogai por nós !

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Novena de São Sebastião 3º e 4º dia

Terceiro Dia, reflexão: São Sebastião, testemunho de fortaleza. São Sebastião, militar, de rígida têmpera, aprimorada formação, tinha caráter forte, varonil. Distinguia-se pela coragem e fortaleza de ânimo com que servia à autoridade imperial. Convertendo-se ao cristianismo e sendo batizado, o Espírito Santo transfigurou pela graça estes dons naturais, que nele resplandeciam. E ele colocou a serviço do Reino de Deus sua alma varonil e destemida. Soldado do imperador, mudou-se em soldado de Cristo. Foi com mesma coragem e fortaleza com que servia antes a seu senhor temporal, que Sebastião, depois, a ele resistiu, quando ameaçado de morte por causa das práticas e convicções religiosas. Desassombrado, sem temor, enfrentou a perseguição e o martírio, e não renegou a fé que professava. No mundo em que vivemos, nossas convicções religiosas nem sempre permanecem inabaláveis. Diante de mesquinhas ameaças, abandonamos as disposições com que saímos, por exemplo, de um cursilho ou encontro de casais, Falta-nos à fortaleza de ânimo. E esta, só a do Espírito Santo no-la pode dar, como a deu a São Sebastião. Vendo nele o grande modelo de coragem e destemor, peçamos por sua intercessão este mesmo dom. E proponhamos-nos imita-lo nos momentos difíceis em que nossa fé for provada.

Oração: Valoroso e forte mártir, que não temeste a ameaça dos poderosos, mas confessastes varonilmente a fé cristã nos momentos de perseguição; alcançai-nos do Espírito Santo o dom de fortaleza para resistimos ao mal e perseverarmos fiéis até à morte. Fazei de nós cristãos autênticos e destemidos, verdadeiros soldados do exército do grande e único Rei. Nós o pedimos por N.S.Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião rogai por nós !

Quarto Dia, reflexão: São Sebastião, padroeiro dos injustamente perseguidos. São Sebastião compartilhou da injusta perseguição que atingiu a Igreja em seus primórdios em Roma. Os decretos do Imperador, que mandavam reprimir as práticas cristãs, atingiram milhares, talvez, milhões de pessoas. Foi uma época de grandes sofrimentos para gente, na sua maioria humilde. Pois exatamente os humildes e os pobres eram os que mais generosamente abraçavam o cristianismo. Era uma situação de grave injustiça, de vez que não podia haver nenhum crime em seguir ditames da própria consciência. São Sebastião, embora, altamente situado, pois era Capitão da Guarda Imperial, foi também envolvido nas mesmas perseguições, exatamente por ser fiel à voz da consciência. É talvez a mais grave injustiça esta de se insurgir contra a consciência de uma pessoa e prende-la, tortura-la e mata-la por motivos de religião. Ainda hoje no mundo esta forma de injustiça existe. Em muitos lugares, principalmente em países comunistas, os cristãos são perseguidos, presos e impedidos de viver livremente a sua fé. São Sebastião pode, assim, se considerado Padroeiro de todos quantos são injustamente perseguidos, principalmente por causa da religião. Peçamos, por sua intercessão, que cessem as injustiças no mundo e que Deus olhe com benevolência a todos os que são vítimas de tais sofrimentos.

Oração: Glorioso mártir São Sebastião, que sofrestes com alegria os sofrimentos da injusta perseguição romana, olhai para todas as pessoas que, em qualquer parte do mundo, estão padecendo pela injustiça de corações embrutecidos. Alcançai, para os que sofrem tais padecimentos, resignação e coragem. E, para todos nós, obtende-nos as disposições de fortaleza e amor a fim de, se necessário, suportarmos perseguições para glória de Jesus Cristo e da Santa Igreja. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião, rogai por nós!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Novena de São Sebastião 1º e 2º Dia.

Primeiro dia reflexão: São Sebastião, testemunho de fé. Ao iniciar hoje os festejos deste glorioso Santo, coloque-nos diante dele como um exemplo vivíssimo de fé. Ele foi cristão nos tempos do Imperador Diocleciano em Roma. Viveu em tempos de perseguição. Muitos foram presos, degredados e mortos, em Roma, por causa de Jesus Cristo. Naqueles tempos não era fácil ser cristão. São Sebastião era Capitão da Guarda do Imperador. Mesmo conhecendo melhor que todos o risco que ia correr, pediu para ser admitido como cristão. Passou pelo catecumenato, foi instruído sobre os compromissos de fé, e recebeu, conscientemente o batismo. Hoje não corremos risco por sermos cristãos. Entretanto, muita gente renegava a fé do seu batismo. Muitas vezes passa até para outras religiões ou freqüenta a macumba. Peçamos a Deus, pela intercessão do glorioso São Sebastião, que nossa fé seja robustecida. Que tenhamos coragem de professa-la em todas as circunstâncias e de jamais renega-la por nenhum motivo.

Oração: Ó glorioso Santo, que fostes tão corajoso em viver como cristão num meio tão adverso à fé; alcançai-nos de Deus, por Jesus Cristo, a graça de uma ardente fé, corajosa e destemida nas adversidades e que possamos, unidos a Cristo pela graça, dar testemunho daquilo que professamos em nosso batismo. Por Cristo nosso senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião, rogai por nós ! 




 Segundo Dia, reflexão: São Sebastião, testemunha de caridade. Sebastião, feito cristão pelo batismo, começou a ser, em Roma, entre muitos coirmãos na fé, vivo testemunho de caridade. Dizem os historiadores que, como conseqüência das perseguições, eram então numerosos os prisioneiros e os que se tornavam pobres porque o governo seqüestrava os seus bens. Sebastião deu-se ao intenso exercício da caridade, visitando os encarcerados e confortando-os, encorajando-os e ajudando os que foram atingidos pela pobreza. Muito antes, pois, de dar o testemunho do martírio, Sebastião dava perante todos o testemunho da caridade. Hoje em dia são muitas pessoas marginalizadas e desempregadas. É, certamente, a nova legião de sofredores mais característica de nossos dias. Só a caridade dos verdadeiramente cristãos poderá socorre-los, ampara-los e estimulá-los. São Sebastião se apresenta, assim como modelo e exemplo que devemos imitar. E, certamente também, como intercessor no céu, por aqueles que sofrem entre nós privações e falta de conforto. Peçamos a nosso santo resignação para os que sofrem e coragem para sermos todos testemunhas da caridade fraterna.

Oração: Ó glorioso Santo, que nos legais tão belo exemplo de coragem e caridade, nós vos pedimos que nos alcanceis de Deus o amparo para os pobres e marginalizados, e, para todos os cristãos, particularmente para nós que vos reverenciamos nesta novena, a graça do andor na caridade e da comiseração para com os sofredores. Por Cristo nosso Senhor, na unidade do espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. São Sebastião, rogai por nós !








A novena de nosso padroeiro, São Sebastião, começa hoje em nossa paróquia durante a Santa Missa das 20h.

sábado, 8 de janeiro de 2011

As três Árvores

  "O sonho não é nada perto da realização"

         
            Queridos, mais um ano a nossa frente com os desafios que são próprios da vida. É muito comum diante dessa realidade perguntarmos: O que devo fazer com meus sonhos? Como realizar meus projetos?
            No entanto, nós cristãos católicos, devemos nos colocar diante de Deus com simplicidade e atenção disponibilizando nosso tempo e nosso ser á Sua vontade. Fazendo nossa parte com coragem e determinação, sabendo que nosso interior deve ser um campo de batalha onde devem ser dissipados os entraves que ofuscam a Luz de Cristo que recebemos no batismo e no crisma e que precisa manter-se brilhante diante das trevas do mundo.
            Então vamos refletir a mensagem desta parábola, de autor desconhecido, que contém uma bela lição, especialmente para os recém crismados, para que sejam pacientes e perseverantes na proposta da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes. A primeira, olhando para as estrelas, disse:
 Quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
 Quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse:
 Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram e, certo dia, vieram três lenhadores e cortaram as três árvores ansiosas para ser transformadas naquilo com que sonhavam.
A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.
E todas as três se perguntavam, desiludidas e tristes:
 Para que isso?
Mas, certa noite, cheia de luz e estrelas, com mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. De repente, a primeira árvore percebeu que nela repousava o maior tesouro do mundo…
A segunda árvore, anos mais tarde, transportou um homem que acabou dormindo no barco, mas, quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: “Paz”! E, num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo se sentiu horrível e cruel. Mas, logo no domingo, o mundo vibrou de alegria, e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado o homem que veio para salvar a humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Jesus Cristo ao olhar para ela.”

As árvores sonharam, mas a realização foi mil vezes melhor do que haviam imaginado.
Assim acontece na vida de todos. Estejamos preparados para as oportunidades que Deus nos oferece.
Feliz e frutuoso 2011!

José Mario Benevento

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Peregrinações 2011


Ja estão abertas as inscriçoes para as peregrinações deste ano.
Maiores informações na Secretaria Paroquial ou nos panfletos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

6 de Janeiro - Epifania do Senhor.

               A origem oriental desta solenidade está implícita no seu nome: Epifania (revelação, manifestação). Os latinos usavam a denominação festividade da declaração ou aparição com o significado de revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão através da adoração dos magos, aos judeus com o batismo nas águas do Jordão e aos discípulos com o milagre das bodas de Cana. O episódio dos magos, que esta além de uma possível reconstrução histórica, podemos considerá-lo, como o fizeram os Padres da Igreja, o símbolo e a manifestação do chamado de todos os povos pagãos a vida eterna. Os magos foram a declaração explícita de que o evangelho era para ser pregado a todos os povos.
Na igreja oriental é enfocado particularmente o batismo de Jesus. São Gregório Nazianzeno chama-a de “festa das luzes” e a contrapões à festa pagã do sol invicto. Na realidade, tanto no Oriente como no Ocidente, a Epifania tem o caráter de uma solenidade ideológica que transcende os episódios históricos particulares. Celebra-se a manifestação de Deus aos homens na pessoa do Filho, isto é a primeira fase da redenção. Cristo se manifesta aos pagãos, aos judeus e aos apóstolos.    São três momentos sucessivos do relacionamento Deus - Homens.
         Ao pagão Deus fala através do mundo visível; o esplendor do sol, a harmonia dos astros, a luz das estrelas no firmamento ilimitado são portadores de certa presença de Deus. Os magos descobriram no céu os sinais de Deus. Tendo como ponto de partida a natureza os pagãos podem “cumprir as obras da lei”, diz S. Paulo. “E aos habitantes de Listra:”... o Deus vivo, que fez o céu e a terra, o mar e tudo quanto neles há. Ele permitiu nos tempos passados que todas as nações seguissem os seus caminhos. Contudo, nunca deixou de dar testemunho de si mesmo, por seus benefícios: dando-vos do céu as chuvas e os tempos férteis, concedendo abundante alimento e enchendo os vossos corações de alegria (At 14, 15-17). “Mas ultimamente falou-nos por seu filho, que constituiu hesdeiro de tudo, por quem igualmente criou o mundo” (Hb 1, 2). Os numerosos mediadores da manifestação divina encontram seu término na pessoa de Jesus de Nazaré, no qual resplandece a glória de Deus. Por isso podemos hoje exprimir “a humildade, trepidante, mas plena e jubilosa profissão de nossa fé, de nossa esperança e de nosso amor” (Paulo VI).